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Prestação média da casa aumentou 41,9% para 386 euros em setembro

No mês em análise, a parcela relativa a juros representou 59% da prestação média, face aos 21% em setembro de 2022. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação subiu cinco euros em comparação com o mês anterior, para 628 euros em setembro (aumento de 33,3% face ao mesmo mês do ano anterior).
20 Outubro 2023, 11h23

A prestação média da casa aumentou para 386 euros em setembro, mais 114 euros do que em setembro de 2022, numa subida homóloga de 41,9%, o valor máximo desde o início da série (janeiro de 2009) e mais sete euros do que em agosto de 2023, de acordo com os dados das taxas de juro implícitas no crédito à habitação divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta sexta-feira, 20 de outubro.

No mês em análise, a parcela relativa a juros representou 59% da prestação média, face aos 21% (272 euros) em setembro de 2022. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação subiu cinco euros em comparação com o mês anterior, para 628 euros em setembro (aumento de 33,3% face ao mesmo mês do ano anterior).

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação foi de 4,270% em setembro, o valor mais elevado desde março de 2009, traduzindo uma subida de 18,1 pontos base (p.b.) face a agosto (4,089%). Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu dos 4,331% em agosto para 4,366% em setembro, sendo o valor mais alto desde abril de 2012.

Para o destino de financiamento para a aquisição de habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos subiu para 4,247% (+18,0 p.b. face a agosto). Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu 3,1 p.b. face ao mês anterior, fixando-se em 4,351%.

No mês de setembro, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 222 euros face a agosto, fixando-se em 63.962 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida foi 123.392 euros, mais 428 euros do que o verificado em agosto.

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