“Previam-se taxas de abstenção superiores”. Marcelo elogia “esforço enorme” dos portugueses para votar

O ainda Presidente e recandidato, Marcelo Rebelo de Sousa, desvalorizou este domingo as projeções de que a abstenção terá ficado entre os 50 e os 60%. Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que os politólogos previam “taxas de abstenção superiores” entre os 60 a 70% para estas eleições e considerou que, a confirmar-se esses dados, quebrou-se “um ciclo de abstenção nas reeleições”.

“Previam-se taxas de abstenção superiores. Havia sempre um ciclo de abstenção nas reeleições. Foi possível quebrar isso por comparação com as eleições anteriores, ainda para mais em pandemia”, disse, numa breve declaração aos jornalistas, à chegada a casa, em Cascais, depois de ter votado esta manhã em Celorico de Basto, em Braga.

O Presidente incumbente elogiou ainda o “esforço enorme” dos portugueses para terem ido votar, apesar da pandemia e das más condições atmosféricas, sobretudo na zona Centro do país.

Na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, já está tudo preparado para receber o ainda Presidente e recandidato, Marcelo Rebelo de Sousa. Mas o ainda Presidente irá acompanhar a noite eleitoral em casa e só deverá falar na sede de campanha, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, depois das 22h00.

Esta manhã, adiantou que tem três discursos preparados: um para o caso de ganhar as eleições, outro para o caso de perder e ainda outro para o caso de ser necessária uma segunda volta.

Marcelo Rebelo de Sousa já tinha dito também que, caso a abstenção fosse próxima de 70%, seria “quase inevitável” uma segunda volta. As projeções apontam, no entanto, para uma abstenção entre 50 a 60%. Até às 16h00, já tinham votado 35,44%.