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‘Primeira volta’ das legislativas vai deixar tudo em aberto

Eleições europeias deste domingo tornaram-se uma avaliação deste Governo, por iniciativa do primeiro-ministro António Costa. Depois da “crise dos professores”, o PS voltou a distanciar-se do PSD, mas com que efeitos a médio prazo e nas legislativas?
24 Maio 2019, 09h50

As eleições para o Parlamento Europeu costumam ser propícias ao voto de protesto contra o partido que está no Governo. É um fenómeno evidente no historial de resultados: num total de oito eleições, cinco foram ganhas pelo principal partido da oposição e apenas três pelo partido do Governo.

Desde 1999 que o partido do Governo não ganha as eleições europeias em Portugal. Nesse ano, o PS de António Guterres (com Mário Soares a cabeça de lista) conquistou 43,07% dos votos nas eleições europeias, em junho, e depois obteve 44,06% dos votos nas eleições legislativas, em outubro, ficando a apenas um deputado da maioria absoluta. Desde então, as três eleições europeias que se seguiram foram sempre ganhas pelo principal partido da oposição.

Também é evidente no historial de resultados que o eleitorado do partido do Governo costuma esvaziar nas eleições europeias e voltar a insuflar nas subsequentes eleições legislativas, por vezes com diferenças superiores a 10 pontos percentuais.

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