Reforma do Estado “é para fazer”, assegurou o primeiro-ministro no discurso de tomada de posse. Presidente considerou que eleições “reforçaram confiança política” em Luís Montenegro.
(L-R) Minister of State and Foreign Affairs, Paulo Rangel, Minister of State and Finance, Joaquim Miranda Sarmento, Minister for the Presidency, Antonio Leitao Amaro, Minister for the Economy and Territorial Cohesion, Manuel Castro Almeida, Minister Adjunct and State Reform, Goncalo Matias, Minister of Parliamentary Affairs, Carlos Amorim, Minister of National Defense, Nuno Melo and Minister of Infrastructure and Housing, Miguel Pinto Luz during the swearing in cerimony of the XXV Constitutional Government held at Ajuda Palace, in Lisbon, Portugal, 05 June 2025. The AD coalition (PSD/CDS-PP), led by Luís Montenegro, won the legislative elections without an absolute majority, electing 91 deputies out of 230, of which 89 are from the PSD and two from the CDS-PP. Chega became the second largest parliamentary force with 60 MPs, followed by PS with 58, IL with nine, Livre with six, PCP with three and BE, PAN and JPP with one each. JOSE SENA GOULAO/LUSA
O primeiro-ministro Luís Montenegro declarou “guerra à burocracia” e assegurou que “a reforma do Estado é para fazer” durante a sua governação. Estas foram duas das ideias chave do discurso de tomada de posse do novo Governo, ao final da tarde de quinta-feira, no Palácio da Ajuda.
“Declaro hoje guerra à burocracia, à falta de capacidade de articulação entre organismos públicos, à demora na resposta às solicitações das pessoas, das instituições e das empresas, ao excesso de regulamentação e à cultura de quintal de muitas entidades, funcionários e dirigentes”, afirmou.
O líder da Aliança Democrática (AD) disse que a mudança que irá ser feita “não é contra ninguém”, mas previu que “não faltarão vozes a manifestar dúvidas e temores”.
“Aviso já que não confundimos a responsabilidade de ouvir e ponderar com hesitação em agir. A reforma do Estado é para fazer”, enfatizou Montenegro.
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