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Primeiros 12 drones de vigilância das florestas já foram entregues à Força Aérea

A aquisição dos drones por parte da Força Aérea portuguesa foi financiada, na sua totalidade, pelo Fundo Ambiental do governo. Os drones representam um investimento inferior quando comparado aos meios aéreos tripulados, a que se junta a capacidade de permanecerem no ar durante mais tempo (12 horas), reforçando assim a sua importância na ajuda à prevenção/combate dos incêndios em Portugal.
4 Agosto 2020, 17h36

Já foram entregues à Força Aérea os primeiros 12 drones de vigilância às florestas portuguesas, os sistemas aéreos não tripulados vão permitir manter uma vigilância continua de até 12 horas de voo, sendo por isso, uma parte importante do combate aos incêndios durante o verão. A compra dos drones, no valor de 4,5 milhões de euros, foi aprovada em conselho de ministros no dia 30 de abril.

A Força Aérea foi autorizada a comprar os drones, a criar as infraestruturas necessárias e a adaptar o sistema de comando e controlo, até ao montante de 4,5 milhões de euros mais IVA, tendo a despesa sido totalmente paga pelo Fundo Ambiental.

Estes sistemas permitem, assim, identificar incêndios nas suas fases iniciais, auxiliar, pela informação que captam e transmitem, a tomada de decisão do Comando para as Operações de Combate e, ainda, contribuir para as operações de rescaldo, vigiando pontos onde possam ocorrer reacendimentos.

Na apresentação estiveram presentes os Ministros da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, que tutela a Força Aérea, do Ambiente e da Ação Climática, Matos Fernandes, que tutela as florestas, e a Secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, que tutela a Proteção Civil – a beneficiária da informação recolhida pelos drones sobre as situações de incêndio nas florestas.

Em 2019, ainda que em fase de testes operacionais, os sistemas aéreos não tripulados deram um contributo evidente para o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais.

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