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PRIO quer ter 73 carregadores elétricos rápidos para automóveis em Portugal

Os responsáveis da PRIO garantem que irão converter os seus cerca de 73 carregadores tradicionais em carregadores rápidos e/ou semi-rápidos, assim que a Mobi.E e a EDP pensem no carregamento elétrico como um negócio.
27 Março 2017, 14h26

A PRIO pretende converter os seus cerca de 73 carregadores tradicionais de que dispõe em Portugal em carregadores rápidos e/ou semi-rápidos,  “assim que a Mobi-E e a EDP pensem no carregamento elétrico como um negócio”, revela a empresa de distribuição de combustíveis num comunicado.

No concurso lançado pela Mobi.E, para a ‘Instalação e Concessão de Exploração de Pontos de Carregamento Rápido na Rede Piloto de Mobilidade Elétrica’, a PRIO reclama ter sido a única empresa de combutíveis a ganhar uma concessão.

A concessão em causa respeita uma posto de carregamento elétrico rápido em Coimbra, o quarto  a funcionar na rede PRIO em Portugal, tendo sido hoje inaugurado.

Este tipo de postos permite o carregamento rápido em cerca de 20 a 30 minutos para uma carga de 80% da bateria, enquanto os tradicionais demoram entre três e seis horas se o veículo for carregado na totalidade.

“A PRIO é pioneira na mobilidade elétrica em Portugal e, o fato de sermos a única empresa de combustíveis a ganhar esta concessão, demonstra bem a capacidade diferenciadora em relação aos nossos concorrentes mais diretos do setor automóvel. Este é um passo importante para a PRIO. Estamos conscientes de que o futuro sustentável também passa pela mobilidade elétrica, assumindo na nossa estratégia a energia elétrica como uma das energias rodoviárias do futuro”, refere Pedro Morais Leitão, CEO da PRIO.

De acordo com um comunicado da PRIO, “esta é mais uma forte aposta da empresa, que continua a investir na mobilidade elétrica e numa mobilidade de futuro sustentável”.

“A médio prazo, a PRIO espera conseguir transformar os pontos de carregamento tradicionais, distribuídos pelos seus postos de combustíveis, em pontos rápidos, beneficiando assim da rede e infraestruturas já instaladas”, reforça o referido comunicado.

Todos os pontos de carregamento estão devidamente testados, certificados e integrados na rede de carregamento nacional Mobi.E.

Sobre o calendário para o alargamento da rede de carregadores rápidos, Carlos Ferraz, responsável pelo projeto da mobilidade elétrica da PRIO afirma que “a EDP está a usar o seu monopólio na distribuição de eletricidade para beneficiar o seu projeto de carregamento elétrico e a Mobi.E está a deixar arrastar o fim do projeto piloto da sua rede”.

“Assim que o carregamento elétrico se possa constituir como negócio autónomo, a PRIO investirá numa rede nacional de carregadores rápidos”, defende estes responsável da PRIO.

Recorde-se que, no final de setembro, a PRIO entrou na estrutura da Enforcesco, empresa detentora da YLCE – YES LOW-COST ENERGY, uma marca de baixo custo, comercializadora de eletricidade.

“Com esta operação, a PRIO pretendeu consolidar a sua aposta na mobilidade elétrica, antecipando o aumento do número de carros elétricos em Portugal, uma tendência já visível no país. Este acordo vem permitir às duas empresas juntar sinergias, através de uma oferta complementar de combustíveis e eletricidade, que alia um preço low cost a elevados padrões de qualidade, trazendo benefícios para o consumidor que passará a pagar menos por estes serviços”, conclui o referido comunicado da PRIO.

A PRIO produz, distribui e comercializa combustíveis líquidos, contando com um terminal de armazenagem e logística primária independente em Aveiro.

O grupo figura entre as 40 maiores empresas nacionais, detendo uma rede com mais de 240 postos de abastecimento de combustível, entre exploração direta, exploração em regime de parceira ou exploração por parte do Grupo Jerónimo Martins.

A PRIO expandiu recentemente a sua atividade ao fornecimento de gás com marca própria (GPL auto e gás de garrafa).

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