O processo de redução da posição do Estado angolano na estrutura acionista da Unitel, a maior operadora de telecomunicações do país, com uma quota de mercado de 72%, pode incluir a entrada de um parceiro estratégico que apoie o desenvolvimento do setor. Fonte conhecedora do processo disse ao Jornal Económico que esta é uma das opções em avaliação. A única decisão tomada foi avançar com a oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) de 15% do capital da operadora.
O despacho presidencial em que é mandatada a ministra das Finanças para avançar com o processo de reprivatização foi publicado a 23 de agosto e estabelece que 2% do capital da operadora – incluídos na parcela de 15% a vender – sejam reservados para aquisição, “em condições especiais, pelos trabalhadores e membros dos órgãos sociais da empresa”.
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