Nos últimos anos, Portugal tem atraído um número crescente de estrangeiros à procura de casas para comprar ou arrendar, com intenção clara de melhorarem a qualidade de vida ou numa perspectiva de realizarem um investimento rentável.
Embora os incentivos fiscais tenham diminuído, especialmente com o fim dos vistos gold e alterações ao regime de Residentes Não Habituais, o interesse de cidadãos fora da União Europeia (UE) continua a ser superior ao de residentes europeus.
Dados do idealista/data indicam que, em 2024, 54% da procura internacional por casas para comprar e 63,8% para arrendar vieram de pessoas fora da UE, embora esses números ainda estejam abaixo dos níveis de 2022. O novo incentivo fiscal à investigação científica e inovação (IFICI+) foi regulamentado, mas o prazo para inscrição no Portal das Finanças termina a 31 de março.
A procura de imóveis varia globalmente, com alguns países a imporem restrições, enquanto outros, como a Nova Zelândia e os EUA, incentivam a chegada de investidores. Estrangeiros, especialmente brasileiros e norte-americanos, lideram a procura de imóveis em 15 grandes cidades portuguesas. Em Ponta Delgada, 70% dos interessados em comprar casas são não europeus, e a procura no Porto (60,4%) e Lisboa (60,2%) também é predominantemente feita por cidadãos fora da UE.
No entanto, em cidades como Faro, Portalegre, e Guarda, são os cidadãos da UE que mais procuram imóveis. Nos últimos 12 meses, a procura por casas para arrendar por estrangeiros fora da UE subiu em 11 municípios, com destaque para Portalegre, Faro e Funchal. Por outro lado, a procura estabilizou em Aveiro e caiu em várias outras localidades. Em Viseu, a procura por arrendamento habitacional é dominada por não europeus (80,2%), seguida por Braga (78,2%) e Leiria (75,1%).
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