Em 2018, a produção de seguro direto, relativa à atividade em Portugal, das empresas de seguros sob a supervisão da ASF – Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões apresentou, em termos globais, um aumento de 12,6% face a 2017, ultrapassando os 12 mil milhões de euros, resultado para o qual contribuíram os acréscimos de 15,9% no ramo Vida e de 7,3% nos ramos Não Vida. Os dados são do supervisor dos seguros publicados nos relatórios sobre a evolução da atividade seguradora e dos fundos de pensões, referentes ao 4.º trimestre de 2018.
O resultado líquido global apurado neste período foi de cerca de 486 milhões de euros. Os rácios de cobertura do Requisito de Capital de Solvência (SCR) e do Requisito de Capital Mínimo (MCR), em dezembro de 2018, situaram-se em 172% e 516%, refletindo um decréscimo de 3 e 16 pontos percentuais, respetivamente, refere o supervisor liderado por José Almaça.
No mesmo período, os custos com sinistros de seguro direto apresentaram um aumento de 3,7% face ao trimestre homólogo, em resultado do aumento de 4,6% no ramo Vida e 1,6% nos ramos Não Vida.
No que se refere ao número de fundos de pensões sob gestão, este passou de 224 para 229, em consequência da constituição de seis fundos PPR e três fundos abertos de adesão individual, e da extinção de um fundo aberto de adesões coletivas e individuais, um fundo PPR, um fundo PPA e um fundo fechado, revela o relatório.
Já as contribuições para os fundos de pensões registaram um decréscimo de 34,7%, sendo que o montante dos benefícios pagos registou um aumento de 6,3%, face ao período homólogo, acrescenta a ASF.
No mesmo período, os montantes geridos registam um ligeiro decréscimo de 1,5% em relação ao final de 2017, atingindo um valor de cerca de 19,5 mil milhões de euros.
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