Os países da União Europeia (UE) e zona euro viram o ritmo da produção industrial abrandar em setembro de 2021 face ao mês anterior, o,5% e 0,2% respetivamente. Em relação ao período homólogo, regista-se um aumento de 5,2% na zona euro e 5,0% na UE. Portugal é dos três países que mais perdeu face a setembro de 2020: 4,8%.
De acordo com os dados divulgados, esta sexta-feira, pelo gabinete de estatística europeu Eurostat, na zona euro em setembro de 2021, face a agosto de 2021, a produção de bens de capital caiu 0,7%, os bens intermédios 0,2%, enquanto a produção de energia se manteve estável, os bens de consumo duráveis aumentaram 0,5% e os bens de consumo não duráveis 1,0 %
Os Estados-Membros com as maiores diminuições mensais registaram-se na Dinamarca (-5,0%), na República Checa (-3,2%) e na Áustria (-3,0%). Por sua vez, os maiores aumentos foram observados na Estónia (+ 5,3%), Lituânia (+ 4,3%) e Bélgica (+ 3,7%). Portugal contraria a média europeia, situada nos 0,2% (zona euro) e 0,5% na UE, com uma subida de 1,7%.
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a produção de bens de consumo não duráveis cresceu 8,5%, os bens de capital 5,9%, os bens intermediários 5,0% e os bens de consumo duráveis 1,1%, enquanto a produção de energia permaneceu “estável”, segundo o “Eurostat”.
Os Estados-Membros que registaram os maiores aumentos anuais foram a Irlanda (+ 45,4%), Bélgica (+ 23,1%) e Lituânia (+19,6%). Em contrapartida, as maiores reduções foram observadas na Eslováquia (-4,9%), Portugal (-4,8%) e República Checa (-4,0%).
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