A produção renovável abasteceu cerca de metade (51%) do consumo de energia elétrica em Portugal no ano passado, com a eólica a representar 27% do consumo – a quota mais elevada de sempre para esta tecnologia –, a hidroelétrica 17%, a biomassa 5,5% e a fotovoltaica 2,1%.
De acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pela REN – Redes Energéticas Nacionais, a fonte energética fotovoltaica foi aquela que cresceu mais ao longo de 2019, tendo ultrapassado, pela primeira vez, o valor de 1 Terawatt-hora (TWh) de produção anual.
“A produção não renovável abasteceu 42% do consumo, repartida pelo gás natural com 32% e pelo carvão com 10%, tratando-se da quota mais baixa do carvão desde a entrada em serviço pleno da central de Sines em 1989. O saldo de trocas com o estrangeiro, após três anos exportadores, foi importador, abastecendo 7% do consumo nacional”, explica a empresa portuguesa de transporte de eletricidade e gás natural.
Em comunicado, a REN adianta que, em dezembro de 2019, o consumo de energia elétrica cresceu 2% em termos homólogos (2,7% com correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis). “Em 2019 o consumo totalizou 50,3 TWh, com uma variação de -1,1% face ao valor verificado no ano anterior”, refere ainda a energética liderada por Rodrigo Costa.
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