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Produtoras de cinema pedem ‘cash-refund’ de 100 milhões

Andy Weltman, CEO do Studio Babelsberg, diz ao JE que, “até que o limite mínimo seja aumentado, Portugal terá dificuldade em ser considerado pelas produções internacionais”.
27 Setembro 2024, 08h35

As grandes produtoras internacionais de cinema gostavam de se instalar em Portugal, construindo estúdios que permitissem ficar por longos períodos de tempo, a filmar no país. Mas o baixo incentivo à Grande Produção (Cash Refund), que foi criado no fim de 2023, com a dotação anual até 20 milhões de euros, é considerado manifestamente insuficiente e afasta as grandes produtoras de Portugal.

Por exemplo, a construção do Tages Studio, previsto para se instalar em Palmela, e que foi noticiado como o primeiro estúdio de cinema verde da Europa envolvendo um investimento de 200 milhões e a criação de numerosos postos de trabalho, poderá estar em causa sem um regime de incentivos financeiros competitivo para Portugal.

Andy Weltman, CEO do britânico Studio Babelsberg, que produziu filmes como The Hunger Games; The Grand Budapest Hotel; Inglourious Basterds; entre muitos outros, em resposta ao Jornal Económico, confirma. “Posso confirmar com toda a certeza que Portugal precisa de um incentivo fiscal competitivo para o ajudar a tornar-se um centro de produção de cinema internacional”.

“Até que o limite mínimo seja aumentado (ou desativado), Portugal terá dificuldade em ser considerado pelas produções internacionais”, alerta Andy Weltman.

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