O assessor da Liga, António Barroso, esclareceu ao DN que “Pedro Proença nem se demitiu nem ameaçou demitir-se”, depois de ter sido noticiado hoje pelo Jornal de Notícias que o presidente se tinha demitido do cargo. Apesar de negar o noticiado anteriormente, o assessor admite que existem divergências em relação às alterações de estatutos que podem levar a que sejam realizadas eleições antecipadas.
Alegadamente, divergências quanto às alterações estatutárias apresentadas estão na base desta possibilidade de eleições antecipadas, que não estava na ordem de trabalhos.
Demissão em equação
Pedro Proença terá apresentado a demissão durante a Assembleia-Geral extraordinária da Liga, revelou o Jornal de Notícias na sua edição online. No entanto, e de acordo com outras informações, a eventual saída do presidente da Liga de Clubes é apenas um dos cenários em cima da mesa nesta tarde.
Caso se confirme o cenário de demissão, e de acordo com os regulamentos da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, haverá lugar à marcação de eleições antecipadas.
De acordo com algumas informações veiculadas por alguns órgãos de comunicação social, a eventual decisão do ex-árbitro internacional terá sido comunicada aos clubes que participavam numa sessão extraordinária da Liga de Clubes, iniciativa que terá servido, entre outros pontos, para aprovar o relatório e contas da Liga referente ao exercício de 2016/17.
Este exercício (que ditou um lucro de quase 2,5 milhões de euros) terá contado com a aprovação dos clubes, no entanto, Pedro Proença terá considerado que este era o momento para se afastar, em virtude das polémicas que têm marcado o início de época no futebol português.
Pedro Proença foi eleito para a presidência da Liga de Clubes em 2015 e o atual mandato iria apenas terminar em 2019.
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