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Professores recolhem donativos para colocar Estado em tribunal

Docentes alegam irregularidades cometidas pelo Ministério da Educação e querem apresentar queixa no Tribunal Europeu. Para isso, necessitam de oito mil euros para fazer face aos custos da ação judicial.
11 Junho 2019, 10h40

Um grupo de professores pretende colocar o Estado português em tribunal por entender que o Ministério da Educação praticou irregularidades, segundo conta esta terça-feira o jornal “Correio da Manhã” (CM). O movimento tem o apoio do Sindicado de Todos os Professores (STOP).

Este movimento já anunciou a abertura de uma conta bancária para a obtenção de oito mil euros, que são necessários para que o processo ter andamento. “O objetivo é apresentar queixa no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. Mas tal só será viável depois de cumpridas as instâncias jurídicas nacionais”, refere o coordenador do STOP, André Pestana.

Este movimento quer que o Estado seja condenado, para que a decisão sirva como pressão para o reconhecimento de nove anos, quatro meses e dois dias de tempo de serviço congelado.

André Pestana refere ao CM que o grupo de professores vai “colocar o Estado em tribunal com base em três pontos: a possível existência de irregularidades que visaram travar a greve realizada no último ano; a existência no mesmo Estado de diferentes contagens do tempo de serviço entre o continente, Açores e Madeira; e por último, o sistema permitir que professores com menos anos de carreira sejam colocados à frente dos mais antigos.

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