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Profissionais de saúde para as brigadas de intervenção rápida nos lares ainda estão a ser recrutados

Ana Mendes Godinho garantiu no Parlamento que as equipas médicas destinadas a responder a situações de emergência em lares estarão a funcionar até ao final deste mês. No entanto, ainda decorre o recrutamento de profissionais de saúde para a iniciativa coordenada pela Cruz Vermelha Portuguesa e pelo Instituto de Segurança Social.
17 Setembro 2020, 07h55

O processo de recrutamento dos 400 profissionais destinados às brigadas de intervenção rápida para dar resposta a surtos de Covid-19 em lares de terceira idade ainda está a decorrer, com as entidades que estão a colaborar com a Cruz Vermelha Portuguesa a prepararem-se a lançarem apelos a profissionais para garantirem aquilo que a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, descreveu na Assembleia da República nesta quarta-feira como a “garantia de capacidade de resposta 24 horas por dia”.

Na audição conjunta em que respondeu, tal como a ministra da Saúde, Marta Temido, a perguntas dos deputados das comissões parlamentares de Saúde e de Trabalho e Segurança Social, Ana Mendes Godinho disse que as 18 brigadas de intervenção rápida que estão a ser “preparadas e operacionalizadas pela Cruz Vermelha Portuguesa” estarão prontas até ao final deste mês.

No entanto, ao que o Jornal Económico apurou haverá ainda falta de profissionais para integrar as equipas que estão a ser preparadas na sequência de um protocolo assinado entre o Instituto de Segurança Social e a Cruz Vermelha Portuguesa, o que já levou a apelos para que profissionais de saúde que se encontrem desempregados enviem candidaturas.

As brigadas de intervenção rápida estão a ser apresentadas como equipas de profissionais, incluindo médicos, enfermeiros, psicólogos, auxiliares de ação direta e auxiliares de serviços gerais, “que têm por missão contribuir de forma rápida para a prevenção, minimização e combate a surtos de Covid-19 em equipamentos sociais de acolhimento de pessoas em situação de vulnerabilidade ou dependência”.

A constituição e gestão dessas brigadas será assegurada pela Cruz Vermelha Portuguesa, em articulação com o Instituto de Segurança Social (ISS), ao qual cabe sinalizar prioridades de intervenção nos lares de terceira idade. “Sempre que não estiverem acionadas em contexto de emergência, as brigadas deverão estar no terreno em instituições sinalizadas pelo ISS ou em ações formativas”, ressalva-se.

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