Os níveis de absentismo no SNS dispararam em 2020 e 2021. Só no ano passado, os médicos, enfermeiros, assistentes operacionais e outros profissionais faltaram mais de 5,1 milhões de dias, revela hoje o jornal Público, explicando que mais de metade das faltas foram por doença e um terço foi para “protecção na parentalidade”.
Este número representa um aumento de 21,6% face a 2019, o último ano sem pandemia.
“Os maiores picos de absentismo coincidiram, naturalmente, com as principais vagas de covid-19, sobretudo a primeira, e, em 2021, com a trágica terceira onda de Janeiro e Fevereiro, reflectindo o impacto da pandemia nos trabalhadores dos hospitais e centros de saúde, muitos dos quais ficaram infectados, doentes ou em isolamento por contactos de risco”, adianta o jornal.
No entanto, outras razões têm sido invocadas também para as faltas: “a pressão enorme a que estiveram sujeitos ao longo de meses” ou “o cansaço acumulado” devido às muitas horas extraordinárias que estes profissionais tiveram de fazer.
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