[weglot_switcher]

Programa que desafia alunos a criar aplicações vence Prémio da REN

Apps for Good é o vencedor da edição 2019 do prémio AGIR, dedicado à promoção do sucesso escolar e combate ao abandono.
11 Fevereiro 2020, 11h01

Apps for good, programa que desafia alunos a criar aplicações para smartphones ou tablets e produtos IoT (Internet of Things), que façam a diferença e transformem as comunidades onde se inserem, venceu a 6ª. edição do prémio AGIR da REN.  Em segundo e terceiro lugar ficaram os projetos Escolas de Superpoderes e Pescador de Sonhos.

Os três premiados existem já há algum tempo, são muito diferentes entre si, mas comungam o mesmo objetivo: promover o sucesso escolar, combater o abandono escolar.

APPS for Goods. Parte do pressuposto de que é necessário mudar o atual sistema de ensino nas escolas através da introdução da tecnologia. A metodologia está focada nos alunos e na aplicabilidade dos conhecimentos, em que o professor assume um papel de facilitador.

Em cinco anos, a iniciativa, reconhecida pela Direção Geral da Educação, chegou a 323 escolas em Portugal, envolvendo cerca de 800 professores e 9.500 alunos, tendo sido desenvolvidas uma centena de soluções tecnológicas.

De acordo com dados do próprio programa, o impacto na motivação e confiança dos alunos envolvidos mede-se pelos números: 96% revelam maior motivação para aprender, 79% aumentaram os níveis de confiança e 77% sentem-se mais criativos

Escolas de Superpoderes. A iniciativa permite que os jovens escolham um talento e o desenvolvam com mentores voluntários, sendo que através de várias atividades (culinária, desporto, teatro, etc.) desenvolvem competências sociais para transformarem a sua própria comunidade.

O projeto existe há cerca de nove anos, mobilizou cerca de 3.000 aprendizes, 300 mentores voluntários e atualmente está implementado em 22 cidades de Portugal num modelo de franchising social, que apresenta como marca de sucesso a taxa de redução de insucesso escolar dos alunos envolvidos: 43%.

Pescador de Sonhos. O projeto disponibiliza apoio ao estudo e ações de sensibilização para prevenir comportamentos de risco, apostando na ampla participação das famílias, através de um Gabinete de Apoio Familiar. Oficinas criativas, uma carrinha itinerante para ações de alfabetização e cidadania e um estúdio comunitário, onde podem ser gravados os trabalhos musicais dos jovens são outras mais-valias do projeto.

 

 

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.