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Protesto de empresários da restauração, comércio e hotelaria resulta em confrontos com a polícia

A manifestação organizada pelo Movimento a Pão e a Água, na Avenida dos Aliado, gerou confrontos com as autoridades policiais. O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, havia estado no local, onde referiu que apoiaria protestos pacíficos.
Porto
13 Novembro 2020, 17h07

O protesto no Porto organizado pelo Movimento a Pão e a Água, que reúne empresários da restauração, comércio e hotelaria, gerou confrontos com a polícia na na Avenida do Aliados. A concentração, onde estiveram cerca de 500 pessoas, começou num ambiente tranquilo, mas o confusão instalou-se de repente, segundo o repórter da SIC no local.

O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, havia estado no local, onde referiu que apoiaria protestos pacíficos. Porém, os ânimos entre os manifestantes exaltaram-se, mas não houve detenções por parte das autoridades, de acordo com o canal de Paç0 d’Arcos.

O grupo foi para as ruas por causa das restrições impostas pelo Governo nos próximos dois fins de semana, para conter a pandemia de Covid-19.

“No que diz respeito a solucionar o problema (ou pelo menos atenuá-lo), o setor exige apoios financeiros (a fundo perdido) de forma a compensar os prejuízos que tem vindo a acumular. Estamos mais unidos do que nunca e o nosso pretexto só termina quando as medidas forem efetivamente aplicadas”, assinalou o movimento, no comunicado enviado à imprensa antes do protesto.

O Movimento a Pão e a Água questiona como é possível a um negócio, estando fechado, e sem data de abertura prevista, poder fazer uma gestão eficaz dos seus recursos e ao mesmo tempo suportar encargos fixos mensais. “A matemática é simples e os números não mentem”, destacam.

Os empresários dizem que quiseram “acreditar que o pior já tinha passado e que tudo iria voltar ao normal em breve”. “Nunca estivemos tão enganados. Entretanto, as contas acumulam-se e o duradouro silêncio do Estado é avassalador”, lamentam.

Para atenuar as dificuldades sentidas, os empresários exigem a adoção de um conjunto de 16 medidas, entre as quais a atribuição de apoios imediatos, a fundo perdido, aos bares e discotecas, eventos, restauração e comércio, pela redução de horário, bem como, a todos os fornecedores diretos e indiretos.

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