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PS diz que plano para desconfinar deve avançar mas ser flexível para permitir “atuar de modo localizado”

O secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, alertou que, apesar de a vacinação contra a Covid-19 estar a avançar, há “riscos que importa acautelar” e, por isso, vai apoiar a renovação do estado de emergência.
  • Flickr/PS
13 Abril 2021, 19h57

O Partido Socialista (PS) defendeu esta terça-feira que o plano de desconfinamento deve ser mantido e avançar como previsto, mas ser flexível para o caso de vir a ser necessário “atuar de modo localizado”. O secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, alertou que, apesar de a vacinação contra a Covid-19 estar a avançar, há “riscos que importa acautelar” e, por isso, vai apoiar a renovação do estado de emergência.

“O plano de desconfinamento deve prosseguir de acordo com o previsto, mas é importante que haja capacidade, flexibilidade e agilidade para que, se necessário, possa atuar em termos local com outra dureza do ponto de vista das limitações”, referiu José Luís Carneiro, após ter estado reunido (por videoconferência) com o Presidente da República, para discutir uma eventual renovação do estado de emergência.

O “número dois” do PS anunciou que os socialistas vão apoiar o 15.º decreto do estado de emergência, que será discutido e votado no Parlamento esta quarta-feira, e explicou que o fez porque “há riscos que importa acautelar e é fundamental que o Governo disponha dos instrumentos jurídico-constitucionais para adotar as medidas consideradas necessárias para fazer face a esses mesmos riscos”.

José Luís Carneiro disse que o aumento dos níveis de incidência e do Rt (índice de transmissibilidade), bem como as variantes britânica e sul-africana, são alguns dos riscos que o país enfrenta, mas, “à medida que decorre a campanha de vacinação” contra a Covid-19, “vai havendo sinais claros da diminuição do recurso aos cuidados hospitalares, cuidados intensivos e no número de óbitos”.

“Isso significa que progressivamente, e à medida que avança a campanha de vacinação, estamos a notar a imunização e a salvaguarda da vida dos nossos concidadãos”, referiu, sublinhando que, até ao final de junho, toda população até aos 60 anos receberá, pelo menos, a primeira dose da vacina. “Isso permite manter o objetivo estratégico de ter até ao final de setembro sejamos capazes de ter 70% da população imunizada”, acrescentou.

Enquanto a população não é toda imunizada, José Luís Carneiro sublinhou que é um dever de todos “continuar a redobrar cuidados e ser prudente do ponto de vista individual e coletivo para que o todo o processo de desconfinamento decorra como foi previsto”.

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