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PS perde 15% dos votos desde há um ano e está mais longe da maioria absoluta

Intenções de voto no PS estão a cair há quatro meses consecutivos, deixando o partido do governo mais longe de uma possível maioria absoluta nas eleições legislativas, revela uma sondagem publicada esta segunda-feira pelos jornais “Correio da Manhã” e “Jornal de Negócios”.
Rafael Marchante/Reuters
18 Junho 2018, 09h11

As intenções de voto no PS estão a cair há quatro meses consecutivos, deixando o partido do governo mais longe de uma possível maioria absoluta nas eleições legislativas, revela uma sondagem publicada esta segunda-feira pelos jornais “Correio da Manhã” e “Jornal de Negócios”. No período de um ano, a intenção de voto no PS registou uma erosão de 15%, passando de 43 pessoas em cada 100, para 37.

A sondagem, feita pela Aximage, mostra que a percentagem de inquiridos que afirma preferir o PS caiu 0,7 pontos percentuais, em junho face a maio, para 37%. Comparativamente com junho de 2017, a quebra é de 6,7 pontos percentuais.

Ao contrário, a preferência pelo PSD subiu 0,2 pontos percentuais, em junho face a maio, para 27,8%. Face a janeiro, primeiro mês com Rui Rio na liderança dos sociais-democratas, a subida é de 1,6 pontos percentuais.

O BE contabiliza uma subida de 0,3 pontos percentuais, em junho face a maio, para 10,3%, sendo o partido que mais sobe. A CDU 0,5 pontos percentuais, para 7,2%, enquanto o CDS baixa 0,4 pontos percentuais, para 6,3%.

Costa cai, mas é líder

Na avaliação – de zero a 20 – feita aos líderes políticos, o primeiro-ministro, António Costa, regista a melhor classificação, com 12,2 pontos, ainda que regista uma quebra de 0,4 pontos, em junho, face a maio.

A avaliação de Rui Rio subiu 0,1 pontos, para 11,1 pontos, e é o único a registar uma subida.

Todos os restantes líderes dos partidos com assento parlamentar registam quebras de cinco décimas em junho, face a maio: Catarina Martins, do BE, desce para 10,4 pontos; o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, fica nos 9,1; e a presidente do CDS, Assunção Cristas, baixa para 8,3%.

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