Em resposta a notícias publicadas hoje em alguns meios de comunicação, o Grupo PSA afirma, em comunicado, não ter sido contactado pela justiça. Da mesma forma, revela-se indignado por não ter tido acesso ao dossier enviado ao gabinete do procurador, “o que o impediu, até à data, de fazer valer os seus argumentos”, pode ler-se na nota.
Referindo que esta situação “prejudica a reputação do Grupo e os interesses dos seus 210 mil funcionários, dos seus clientes e dos seus parceiros”, o Grupo PSA não descarta a possibilidade de apresentar uma queixa “por violação do segredo de justiça e das obrigações de confidencialidade das autoridades”.
Ao mesmo tempo, o comunicado enviado reitera que a estratégia de configuração de motores tem como base o comportamento dos seus clientes na vida real, favorecendo “as baixas emissões de óxido de azoto (NOx) em cidade, garantindo o melhor equilíbrio NOx/CO2 na estrada”.
O comunicado termina com a casa francesa a afirmar que respeita as regulamentações em todos os países onde opera; que “os seus veículos nunca foram equipados com dispositivos ou software de deteção de testes de conformidade e que ativassem dispositivos de tratamento dos poluentes, que ficariam inativos durante a utilização dos clientes”; e que é o “único fabricante no mundo” a ter implementado um processo de total transparência sobre os consumos e as emissões de CO2 dos seus automóveis em utilização real, que, no final deste ano, se alargará às emissões de NOx.
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