A direção nacional do PSD ainda não garantiu apoio à candidatura independente de Isaltino Morais à presidência da Câmara de Oeiras, apesar de as estruturas concelhias e distritais terem recomendado que o partido não se apresente a voto e dê liberdade aos militantes para integrarem as listas do autarca que procurará reeleger-se para mais um mandato à frente do município.
Na conferência de imprensa destinada a apresentar mais meia centena de candidatos, o secretário-geral do PSD, José Silvano, revelou que a direção nacional presidida por Rui Rio “não chegou a qualquer decisão” quanto à estratégia a seguir em Oeiras. Mas também reconheceu que tanto a secção local como a distrital de Lisboa – liderada por Ângelo Pereira, que chegou a ser vereador de Isaltino Morais – propuseram a solução de excluir a participação do partido no concelho.
José Silvano acrescentou que a comissão política nacional necessita de um “amadurecimento” das propostas da concelhia de Oeiras e da distrital de Lisboa, “cujas cambiantes não estão objetificadas”, deixando adivinhar que estará em causa a possibilidade de o movimento independente de Isaltino Morais trocar o apoio do PSD por listas a juntas de freguesia em nome do partido. Mas ressalvou que “não há nenhuma negociação em curso” com o antigo autarca-modelo do PSD, que foi afastado do partido após ser condenado por fraude fiscal e branqueamento de capitais. Viria a cumprir pena, mas recandidatou-se enquanto independente nas autárquicas de 2017 e venceu com maioria absoluta.
Garantido por José Silvano foi que o PSD apoiará a candidatura independente a Vila Nova de Cerveira, procurando a reeleição do atual presidente, mas também nos municípios de Penamacor, Alpiarça, Golegã e Vidigueira. E o secretário-geral do PSD reconheceu as dificuldades existentes para encontrar candidatos em 14 concelhos dos distritos de Beja e de Portalegre.
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