O principal índice bolsista português (PSI 20) avança 0,67%, para 4.891,37, em linha com as principais praças europeias esta segunda-feira. Depois de uma semana de negociações voláteis, os investidores ensaiam uma performance positiva apesar do aumento de tensão entre os Estados Unidos e a China e das situações políticas italiana, britânica e espanhola. Em Lisboa, 14 empresas cotadas negoceiam em alta, três em queda e uma inalterada.
A bolsa nacional beneficia também da decisão da agência de rating Moody’s ter decidido manter o rating da dívida portuguesa em “Baa3”, um nível acima de dívida especulativa, embora a perpspetiva tenha sido elevada de “estável” para “positiva”. A decisão foi tomada na sexta-feira, 9 de agosto, com a Moody’s a justificar-se com a trajetória de descida da dívida no Produto Interno Bruto e a melhoria da situação no setor bancário, apesar da agência ter considerado “o fardo da dívida” pública elevado continua a limitar a possibilidade de melhoria da notação.
Os títulos da Jerónimo Martins (1,55%), da Mota-Engil (1,46%), da Ibersol (1,47%), da F. Ramada (1,97%), da EDP (1,04%) e do BCP (0,53%) impulsionam o PSI 20.
Destaque para o BCP que recupera de fortes perdas registadas nas últimas semanas, refletindo os resultados e as previsões apresentadas pela entidade liderada por Miguel Maya, mas também o cenário de taxas de juro historicamente baixas que parece estar para durar.
Em contraciclo, as perdas de Sonae Capital, Corticeira Amorim e REN não prejudicam a praça nacional.
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