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PSI alcança máximos de 2014 e alívio das tensões comerciais anima

As principais bolsas europeias registaram sentimento maioritariamente positivo. Os mercados ficaram animados pelo acordo que ditou tarifas de 20% dos EUA sobre o Vietname.
3 Julho 2025, 07h00

As bolsas registaram na quarta-feira uma sessão positiva, em particular no que diz respeito às energias renováveis. O abrandar da guerra comercial também esteve em foco e o otimismo chegou a Lisboa.

O índice PSI subiu 0,51% e alcançou os 7.632 pontos, o que significa que renovou máximos de 11 anos, já que não alcançava um patamar tão alto desde 2014. Entre as cotadas que mais ganharam, a Mota-Engil liderou, ao valorizar 2,30% até aos 3,914 euros por ação. A Semapa adiantou-se 1,91% para 17,10 euros, a Galp saltou 1,65% para 16,02 euros e a EDP Renováveis somou 1,73% até aos 9,98 euros.

Esta última beneficiou do sentimento positivo que se observou no segmento das energias verdes, na sequência de os EUA abolirem o imposto especial sobre o consumo.

Em sentido oposto, os títulos dos CTT recuaram 1,19% para 7,45 euros, ao passo que a NOS contraiu 1,14% e ficou-se pelos 3,92 euros.

No exterior, esteve em foco o acordo comercial entre EUA e Vietname, que dita tarifas de 20% impostas pela administração de Donald Trump sobre as importações que chegam daquele país asiáticos. Este é um fator que afeta empresas como a Nike, entre outros exemplos.

Registaram-se acréscimos de 0,99% em França, 0,53% em Itália, 0,33% em Espanha e 0,32% na Alemanha, ao passo que o Reino Unido contrariou os ganhos, com o FTSE 100 a cair 0,18%. O índice agregado Euro Stoxx 50 somou 0,72%.

Além das energias renováveis, o sentimento amplamente positivo entre as maiores cotadas europeias foi notório no setor automóvel, com valorizações de 5% na BMW e quase 2,80% na Mercedes Benz, assim como no setor do luxo, na medida em que Kering e Louis Vuitton somaram 3,65% e 4,15%, respetivamente.

Esta quarta-feira, atenções viradas para o PMI dos Serviços e o PMI Composto da zona euro, assim como dados do emprego e balança comercial nos EUA.

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