O PSI valorizou 0,34% para 5.985,95 pontos com as ações da Altri (+2,94% para 5,42 euros) a da GreenVolt (+2,45% para 9,20 euros) a liderarem as subidas depois da Kempen e da Medibanca darem price-targets altos à empresa de renováveis. Mas ainda assim as outras bolsas da Europa fecharam com subidas de mais de 1%, bem acima da subida do PSI.
A Galp destaca-se com uma subida de +1,17% para 10,37 euros. A Corticeira Amorim fechou com ganhos de +1,22% para 9,98 euros. Depois temos a Navigator que subiu +1,21% para 3,69 euros; a NOS que avançou +1,14% para 3,55 euros; e os CTT que fecharam a valorizar +1,06% para 3,33 euros.
Os CTT anunciaram que já controlam um total de 7.585.000 ações próprias, que representam 5,06% do seu capital, dando assim por concluído o “share buyback” que arrancou em março e poderia ser prolongado até 18 de dezembro. Tal como tinha anunciado, os CTT vão agora proceder ao cancelamento de 4.650.000 ações próprias correspondentes a 3,1% do capital.
A Semapa destacou-se pela negativa ao cair -1,41% para 14 euros. Seguiu-se o BCP a corrigir -1,17% para 0,1514 euros. As ações da banca europeia estiveram a sessão a subir impulsionadas pela subida das yields de divida soberana que reagem ao aumento histórico de 75 pontos base realizado ontem pelo BCE.
A EDP recuou -0,63% para 4,93 euros; a EDP Renováveis desceu -0,24% para 25,12 euros; e a Mota-Engil fecha o leque de quedas de hoje ao recuar -0,09% para 22,26 euros.
Na Europa a sessão pode resumir-se a bolsas que sobem e volatilidade que diminui.
“Os principais índices de ações europeus encerraram a última sessão da semana com ganhos em torno dos 1,5%. Os setores mais cíclicos acabaram por registar as melhores performances, com o de Recursos Naturais a ganhar 3%, o tecnológico e a banca a valorizarem mais de 2%, o que mostra otimismo dos investidores em como a economia será capaz de lidar com a subida de taxas de juros que tem sido movida pelos bancos centrais de forma a combaterem a inflação”, escreve o analista do Millennium BCP Investment Banking, Ramiro Loureiro.
“A descida dos níveis de volatilidade é outro dos pontos positivos do dia e que acaba por conferir uma estabilidade adicional aos mercados”, acrescenta o analista.
O EuroStoxx 50 subiu 1,71% para 3.572,49 pontos e o Stoxx 600 avançou 1,64%.
Nas principais praças, o FTSE 100 de Londres valorizou 1,23% para 7.351 pontos; o CAC 40 cresceu 1,41% para 6.212,3 pontos; o DAX avançou 1,42% para 13.088,2 pontos; o FTSE MIB subiu 1,92% para 22.094,6 pontos e o IBEX registou ganhos de 1,47% para 8.033,1 pontos.
França reportou maus dados que mostraram uma contração económica superior ao esperado na produção industrial, em julho.
O governador do Banco de França afirmou hoje que não pode descartar uma “recessão limitada” em França e na Europa em 2023, num contexto em que a maioria dos analistas está a prever uma simples desaceleração da atividade.
Destaque ainda para o facto de uma empresa de gás alemã, a VNG, ter anunciado hoje que está a preparar-se para pedir “medidas de estabilização” ao Governo alemão para evitar maiores prejuízos e garantir a capacidade de ação do consórcio.
Hoje as atenções estão voltadas para a reunião dos ministros da energia da União Europeia, que discutirão as próximas medidas para combater a crise energética, com uma provável introdução de um cap nos preços do gás natural.
A Comissão Europeia prometeu hoje “medidas sem precedentes para uma situação sem precedentes” na União Europeia de crise energética, que abrangerão “todas as frentes” e serão apresentadas na próxima semana para aliviar os preços dos serviços energéticos.
Portugal concordou de forma genérica com as medidas de emergência hoje discutidas em Bruxelas para fazer face aos preços no setor da Energia, mas considera que algumas ainda podem ser “afinadas”.
O Banco de Inglaterra adiou a reunião do seu Comité de Política Monetária, prevista para a semana, na qual se esperava uma nova subida das taxas de juros, devido à morte da Rainha Isabel II.
No mercado de dívida pública as obrigações alemãs a 10 anos caem 1,82 pontos base para 1,69%, ao passo que a dívida portuguesa sobe 2,10 pontos base para 2,75%. O que agravou o prémio de risco da dívida portuguesa.
Hoje a agência de notação financeira Standard and Poor’s (S&P), que avalia atualmente a dívida soberana portuguesa ‘BBB’ com perspetiva estável, deverá pronunciar-se sobre o ‘rating’ de Portugal.
A dívida espanhola a 10 anos agrava 1,49 pontos base para 2,85% e a italiana dispara 4,77 pontos base para 4,01%.
O petróleo Brent, referência na Europa, escalou 3,21% para 92 dólares o barril e o crude West Texas dispara 3,36% nesta altura para 86,35 dólares.
No mercado cambial o euro valoriza 0,47% para 1,0044 dólares.
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