O índice PSI subiu 5,7% desde o início do ano e alcançou os 6.760,2 pontos, num contexto de subida particularmente acentuada das ações do BCP (51,6%). Significa isto que o principal índice da bolsa de Lisboa ganhou menos do que os principais índices europeus e norte-americanos, de acordo com uma análise da Maxyield.
Além da subida do BCP, destaque para os ganhos da Galp (40,6%) e CTT (27,9%), entre o fecho da sessão de 31 de dezembro de 2023 e o fecho de 30 de agosto de 2024. Por outro lado, a Jerónimo Martins foi protagonista do tombo mais forte, na ordem de 27,3%.
A volatilidade tem sido um fator evidente ao longo das sessões, com descidas registadas em janeiro e fevereiro, a que se seguiu uma trajetória ascendente. O máximo anual foi atingido em maio e os ganhos foram travados pelas fortes quedas do mês de junho, a que se seguiram as perdas que tiveram lugar no início de agosto.
No mês de agosto, o PSI subiu 0,7%, o que significa que ainda não recuperou da forte quebra registada em junho, ao contrário do que se observa nos principais índices europeus e norte-americanos.
O índice foi penalizado sobretudo pela desvalorização de 15,3% nas ações da Mota-Engil, seguida pelos recuos da Semapa, na ordem de 3,6% e da Galp, que caiu 3,5%. Em sentido contrário, destacaram-se as subidas de 7,5% na cotação de mercado dos CTT e de 7,3% no BCP. Mais atrás, a Jerónimo Martins adiantou-se 3,4% e a Ibersol ganhou 3,2% em agosto.
Após as perdas registadas no início de agosto, com os dias 2 e 5 a serem particularmente negativos, o PSI recuperou ao longo do mês. De resto, esta foi uma tendência que se verificou, de forma generalizada, entre a generalidade dos mercados europeus e norte-americanos.
Em termos homólogos, o PSI ganhou 9,5%, o que o deixa atrás do benchmark europeu e muito atrás dos índices de Wall Street.
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