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Produção de vinho: Qualidade superior à vista

As regiões vitivinícolas mais a norte enfrentam quebras de produção, mas as expectativas positivas sobre a qualidade são generalizadas. Balanços da vindima de 2020 pelos líderes de sete CVR: Alentejo, Península de Setúbal, Tejo, Lisboa, Beira Interior, Dão e Bairrada.
4 Outubro 2020, 20h30

De acordo com as previsões de Francisco Mateus, presidente da CVR – Comissão Vitivinícola da Região do Alentejo, a produção de vinho nesta campanha deve crescer 5% face a 2019, atingindo cerca de 104 milhões de litros. “Dadas as condições climatéricas do ano, com maior pluviosidade e mais dias de chuva do que em 2019, houve reposição de água nos solos e mais humidade, tendo havido focos de míldio, mais localizados no sul do Alentejo, e situações de desavinho”, resume Francisco Mateus, em declarações ao Jornal Económico, referindo-se às situações em que ocorre um aborto parcial do cacho que impede a sua perfeita maturação ou um acidente que impede a fecundação das flores da videira.

Segundo o líder da CVR Alentejo, “julho teve um início bastante quente, com registos pontuais de escaldão, e final de mês, que continuou em agosto, com noites frescas o que ajudou à maturação”. Por isso, “as primeiras vindimas iniciaram-se no final de julho, com uvas brancas, tendo entrado em ritmo mais acelerado na segunda quinzena de agosto, prolongando-se até ao final de setembro. Sobre a qualidade da produção, Francisco Mateus assume que “antevemos um ano de boa qualidade, com produção global superior a 2019, mas com registo pontual de perdas com significado em alguns produtores, o que levou à ativação de seguros de colheita.”

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