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Quando a festa se transforma em pesadelo económico

A celebração do título do Sporting deveria ser um dos dias mais lucrativos do ano para os restaurantes e pequenas lojas nas imediações do estádio de Alvalade. Mas a decisão de encerrar mais cedo os estabelecimentos causou, em alguns casos, prejuízos superiores a 10 mil euros.
23 Maio 2025, 18h30

O “Cantinho do Sá” tornou-se muito mais do que um restaurante — é um verdadeiro santuário para os sportinguistas. Entre fotografias antigas e camisolas do Cristiano Ronaldo, Sá Pinto e Peter Schmeichel, respira-se ali a mística do clube. Mas além da paixão, há também o lado prático: os dias de jogo são vitais para a saúde financeira do restaurante.

Sempre que o Sporting joga — especialmente em casa, a poucos minutos do Estádio José Alvalade —, o Cantinho enche-se de vida. A faturação nesses dias dispara e o movimento é constante entre bifanas, imperiais e pratos típicos. “O restaurante leva quase 100 pessoas em dois turnos ao almoço.

Estava tudo preparado quando soube que teria de encerrar, o que me causou um prejuízo a rondar os sete mil euros”, lamenta Bruno Sá, o proprietário, ao Jornal Económico. “Tinha acabado de vir do talho, encomendado 70 quilos de cachaço, 40 quilos de vazia, 46 barris de cerveja e contratado mais pessoas para ajudar na cozinha. Fui informado que a ordem pública ultrapassava o negócio e que, por isso, permaneceria encerrado”, conta. O dono do Cantinho do Sá sublinha que não foram encerrados estabelecimentos comerciais quando, este mês, foi disputado o dérbi entre Benfica e Sporting no Estádio da Luz.

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