Cerca de 35% da população portuguesa já foi alvo de burla. De acordo com o Barómetro Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV)/Intercampus sobre a “Perceção da População sobre Cibercriminalidade e Segurança”, divulgado esta terça-feira, entre 12% a 18% das vezes estas situações ocorreram online, através de phishing, através de SMS, smishing, para pagamento urgente de alegada dívida ou em plataformas de compras online. Embora a maioria revele ter sido ter sido abordada, deixa claro também que não acedeu à solicitação.
O estudo tem como principais objetivos aferir a perceção sobre criminalidade e sentimento de segurança, bem como a experiência pessoal em diversas situações de criminalidade. A recolha de dados foi realizada com base num questionário elaborado pela APAV e a informação foi recolhida através de entrevistas online, junto de um painel de 590 internautas, no período entre 2 e 20 de novembro de 2020.
O mesmo barómetro indica também que quase metade dos portugueses inquiridos (45%) já foi vítima de furto ou roubo fora de casa, nos últimos 12 meses, sendo que estas situações aconteceram tanto no seu veículo automóvel particular como também em transporte público.
A percentagem cai significativamente quando se analisa os episódios de furto em casa. Apenas 17% dos questionados pela APAV revela ter sido vítima de roubos no domicílio e em 42% das situações implicou-se a destruição de uma porta, janela ou similar.
Já as situações de roubo ou furto em espaços públicos representam apenas 18% no inquérito conduzido.
Segundo as conclusões da APAV, menos de metade dos inquiridos formalizou denúncia ou queixa junto de uma entidade policial (PSP, GNR, PJ, SEF) ou do Ministério Público.
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