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Quebra em Sines faz total da carga movimentada nos portos portugueses cair 4,8% no semestre

Autoridade da Mobilidade e dos Transportes diz que a carga movimentada no porto de Sines caiu 9,9% no primeiro semestre. E como Sines representa mais de metade do mercado portuário, o total nacional sentiu a quebra.
29 Agosto 2018, 10h23

A carga movimentada nos portos de Portugal continental caiu 4,8% no primeiro semestre deste ano, face a igual período de 2017, para 46,4 milhões de toneladas, devido, principalmente, à quebra registada no porto de Sines, informou a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) esta quarta-feira, 29 de agosto.

Em comunicado, a AMT informa que a carga movimentada no porto de Sines caiu 9,9% no período em análise, o correspondente a 2,6 milhões de toneladas. A carga contentorizada movimentada em Sines registou uma quebra de 11,1%, cerca de 1,3 milhões de toneladas, “motivada pela quebra de 14,6% do volume de TEU em transhipment, representando 79,2% do volume total no porto e 44,8% do total do Continente”.

“Esta quebra foi acompanhada com variações negativas significativas no mercado do Carvão (-22,1%, correspondente a 615 mil toneladas) e no dos Produtos Petrolíferos (-8,6%, 541 mil toneladas)”, refere a AMT.

“[Como] Sines representa mais de metade do mercado portuário, com uma quota absoluta de 50,2%”, a sua evolução tem um impacto significativo no total nacional.

Os portos de Setúbal e de Viana do Castelo também registaram quebras, de 3,1% e de 6,2%, respetivamente.

Leixões, Aveiro, Figueira da Foz e Lisboa cresceram. A carga movimentada no porto da capital portuguesa aumentou 1,1% e no porto de Leixões a subida foi de 1,3%. Aveiro registou uma evolução positiva de 2,1% e na Figueira da Foz a taxa de crescimento foi a mais elevada, com 5,7%.

“Importa também salientar o desempenho dos portos de Leixões, Aveiro e Figueira da Foz que registaram neste semestre a melhor marca de sempre face aos períodos homólogos anteriores, ao atingirem quase 9,8, 2,7 e 1,1 milhões de toneladas, respetivamente”, refere a AMT.

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