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Quem vai ‘casar’ com quem no mundo da aviação? Fusão é a ‘palavra de ordem’

As crescentes dificuldades no setor aéreo exigem uma coligação entre sociedades do setor. Easyjet, Deutsche Lufthansa e Ryanair integram a lista de empresas que deverão fundir-se em breve.
9 Abril 2019, 17h40

Segundo o “El Economista” que cita o Centro de Investigação para Tecnologias Interactivas – CITI, antecipa-se uma fusão entre várias empresas de aviação, entre elas a Air France-KML, Deutsche Lufthansa e Ryanair a partir de 2025.

Os motivos para a coligação de sociedades são vários, mas o jornal espanhol cita os dados recolhidos pela FactSet, uma empresa de dados financeiros e software que apontam para o crescimento dos custos devido ao aumento do preço do combustível, a falência de pequenas empresas e as advertências sobre o impacto nos resultados do Brexit como umas das principais causas.

No fundo, sugere que a desaceleração no número de passageiros (que já se fez notar em empresas de peso, como a EasyJet), vai dar a origem a um contexto de fusões e aquisições que vai eliminar empresas no setor e permitir um maior controlo sobre o preço dos bilhetes.

As estimativas de lucro para os próximos anos e o comportamento recente no mercado de ações também reforçam essa hipótese. Especialmente quando o setor Europeu é fortemente comparado com os Estados Unidos, um mercado que continua a crescer anualmente, segundo os dados da FactSet citados pelo jornal.

Face a este cenário complicado para o setor aéreo europeu, o CITI emitiu um relatório que coloca os nomes e as data em que o processo de coligação vai acontecer. O centro concluiu assim que o ano dos casamentos entre sociedades aéreas será em 2025.

Quem se funde com quem?

Segundo os dados do Citi, estas são as suas previsões para as próximas coligações apesar de nenhuma delas ter sido confirmada pelas próprias empresas: a Alitalia deverá juntar-se à Air France-KL, Easyjet estuda uma parceria com a IAG ou com o próprio grupo franco-holandês, a Norwegian Air Shuttle poderá juntar-se à IAG, a Thomas Cook & Condor estuda sinergias com a IAG e com a Deutsche Lufthansa, respetivamente, a SAS estará em conversações com a alemã e, finalmente, a Wizz juntamente com a Ryanair são as principais apostas da Citi.

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