Paulo Alexandre Caldas, diretor de Economia, Empreendedorismo, Financiamento e Inovação da Associação Industrial Portuguesa (AIP), considera que, apesar do crescimento do ecossistema empreendedor europeu, Portugal continua com um “longo caminho” pela frente. Em declarações ao Jornal Económico, dá exemplos, com base no relatório “State of European Tech Report”: “Portugal está na segunda metade da lista de capital investido (em dólares) per capita por país. Israel lidera a lista com 304 dólares/per capita, seguido dos Estados Unidos (246), Suécia (123), Irlanda (111), e Reino Unido (59)”, exemplifica. Para contrariar a tendência, eis os cinco conselhos do responsável da AIP:
Em Portugal, criaram-se, sobretudo na última década, as bases de um muito dinâmico ecossistema de inovação e empreendedorismo tecnológico. Todos os setores de atividade são promissores, desde que estejam dispostos a compatibilizar a aceleração do desenvolvimento tecnológico com as mudanças nas tendências dos consumidores. É neste matching que estão as oportunidades de mercado que são aproveitadas pelos novos empreendedores, e que vão, pouco a pouco, renovando o nosso tecido empresarial, da agricultura à indústria pesada, passando pelos serviços às empresas. A crescente disponibilização de financiamento ao empreendedorismo, desde o crowdfunding aos business angels e capital de risco, facilita o empreendedorismo. Além de que hoje, através do upgrade tecnológico e do marketing, consegue-se chegar a clientes em todo o mundo.
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