Portugal atingiu um novo máximo histórico. Em 2024, recebeu 29 milhões de turistas não residentes, e o turismo gerou receitas de 27,7 mil milhões de euros, mais 9,3% que em 2023, revelam dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). O ano de 2025 avizinha-se outro campeão. Projeções do Word Travel & Tourism Council, em parceria com a Oxford Economics, indicam que o consumo turístico pode contribuir com 62,7 mil milhões de euros para a economia nacional (21,5% do PIB).
O setor do turismo está em franco crescimento, mas as maiores oportunidades de negócio podem não estar nos segmentos tradicionais – e mais concorridos -, como a hotelaria ou a restauração. Há nichos em expansão que merecem atenção por parte das empresas que querem diversificar e inovar.
NÚMEROS EM DESTAQUE
31,6 milhões de hóspedes em 2024
80,4 milhões de dormidas em 2024
Fonte: INE, Portugal
A procura por destinos ligados à saúde preventiva e ao bem-estar holístico é uma tendência emergente no turismo mundial. Portugal surge num meritório 12.º lugar na lista de destinos líderes em experiências de bem-estar e autocuidado do Wellness Travel Index. Além disso, a procura por temas cresceu mais de 30% em 2023, de acordo com dados do Turismo de Portugal.
A longa costa é uma das maiores vantagens competitivas de Portugal. Mas o mar já não é apenas sinónimo de sol e praia. O país está a promover ativamente o chamado turismo azul, que junta economia e turismo, e contribui para o desenvolvimento sustentável. São três as grandes áreas: náutica de recreio, turismo costeiro e turismo marítimo/de cruzeiros.
Os dados mostram a importância inegável deste segmento: o turismo costeiro já representa perto de 50% do turismo global, segundo dados da Ocean Panel, podendo, até 2030, passar a ser o maior setor da economia oceânica; a indústria dos cruzeiros em Portugal gerou um impacto direto no PIB de 794 milhões de euros em 2023, mais 136% face a 2019, segundo um estudo da NOVA SBE; e o número de empresas no turismo azul aumentou 200%, para cerca de 45 mil, triplicando entre 2010 e 2022.
NÚMEROS EM DESTAQUE
27,7MM€
Receitas turísticas em Portugal em 2024
Fonte: INE
Turismo Religioso em evolução
Outro nicho turístico que está a ganhar importância é o do turismo religioso, com Fátima como destino central – mas não o único. Nas últimas duas décadas, observou-se uma evolução marcante deste tipo de Turismo em Portugal, com diversificação das rotas religiosas e maior oferta de experiências.
Na sua Estratégia Turismo 2027, o Turismo de Portugal identifica “viver em Portugal” como um ativo emergente. A qualidade de vida, alavancada pelo clima, a gastronomia, a segurança, a proximidade e a relação qualidade/preço, atrai cada vez mais investidores, estudantes estrangeiros e investigadores, que escolhem residir em Portugal.
O número de turistas académicos internacionais cresceu 46% em Portugal entre 2013 e 2020, segundo um estudo da Universidade de Coimbra. A crescente internacionalização do ensino superior português, bem como a oferta de congressos científicos internacionais no país têm contribuído para o crescimento deste nicho turístico.
São muitos os dados que apontam para um crescimento robusto do setor do Turismo em Portugal. Mas para criar oportunidades, é essencial estar atento aos novos segmentos e procurar os apoios certos.
Muitas pequenas empresas carecem de capital inicial para criar infraestruturas de qualidade no setor, para garantir as certificações necessárias em segmentos específicos ou que têm medo de arriscar em mercados marcados pela sazonalidade. É verdade que existem hoje vários fundos europeus e nacionais disponíveis, mas trata-se de uma realidade complexa, sendo crucial entender quais os mais eficazes para a realidade de cada empresa.
O Santander conta com uma equipa dedicada às empresas do setor do Turismo, apoiada por uma rede de parceiros, proporcionando uma assessoria completa, na seleção ou combinação dos diferentes instrumentos financeiros disponíveis, ou na busca das melhores soluções que melhor se adequam a cada negócio. O serviço dá especial atenção aos fundos públicos e linhas protocoladas – como a Linha de Apoio à Qualificação da Oferta 2024, a Linha de Apoio ao Turismo 21 ou o Portugal 2030 –, mas também a soluções próprias do Santander, como o Mútuo Sazonal, para negócios que enfrentam o desafio da sazonalidade.
Além disso, o acesso a um ecossistema de parceiros no setor permite ao Santander conhecer as necessidades reais das empresas e responder com soluções financeiras e não financeiras adequadas a cada negócio.
Este conteúdo foi produzido em parceria com o Santander.
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