O Grupo Pinto Basto atravessou três séculos e mantém-se como referência na logística da navegação em Portugal. Celebrou 250 anos de história em 2021, mas até 1998 nunca tinha expandido a atividade para fora de Portugal. “Depois, sentimos a necessidade da internacionalização. Primeiro em Angola, onde aprendemos a gerir à distância, a confiar nas pessoas e a gerir realidades”, diz Bruno Bobone, presidente do Grupo Pinto Basto, durante a Advisory Summit 2025, promovida pelo JE, com o apoio da EY Law, VdA, PLMJ e Morais Leitão, que se realiza na Católica Lisbon.
No painel intitulado “Aposta na Internacionalização”, e que contou também com Paula Gomes Freire, managing partner da VdA, e Bruno Ferreira, managing partner da PLMJ, o gestor revelou o momento decisivo na expansão da empresa – a entrada em Espanha, onde regista um forte crescimento. “Queremos ser líderes de mercado na Península Ibérica. O mercado espanhol pode dar-nos capacidade e a dimensão de que necessitamos para seguir para novos mercados”, sublinha Bruno Bobone.
O gestor acrescenta ainda que a empresa tem presença no mundo inteiro, através de agentes, mas quer substituir alguns por organizações próprias. “Temos um povo com qualidades muito específicas e que nos permitem ser campeões na internacionalização. Isso pode dar-nos um papel relevante na construção do mundo”, afirma.
O presidente do Grupo Pinto Basto explicou que é necessário afastar o medo do risco e a necessidade de uma mudança cultural no processo de internacionalização das empresas. “É preciso investir nas lideranças e na responsabilização das lideranças”, diz. Sobre o futuro não tem dúvidas: “Acredito sempre que os próximos anos serão melhores”.
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