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Rafael Mora sai da Pharol no dia em que Lisboa aprova PER da Oi

Com a aceitação do PER da Oi em Portugal, a operadora brasileira fica também protegida contra credores portugueses.
7 Março 2017, 15h14

Rafael Mora, ex-administrador da insolvente Ongoing, renunciou aos cargos de administrador e membro da comissão executiva da Pharol.

O administrador era a par com Luís Palha da Silva o único administrador executivo.

“A Pharol anuncia que Rafael Luis Mora Funes renunciou, a 7 de Março de 2017, aos respectivos cargos de membro do conselho de administração e da comissão executiva da Pharol”, diz o comunicado. Até ao momento não foi possível obter os motivos.

Rafael Mora era também membro do conselho de administração da Oi, não executivo, em representação da Pharol, maior acionista da operadora brasileira.

Tribunal de Lisboa aprova pedido de recuperação judicial da Oi

A Pharol, liderada por Luís Palha, e a maior acionista da operadora de telecomunicações brasileira Oi, com 25,2% informou o mercado que o Tribunal do Comércio de Lisboa já aceitou o pedido de recuperação judicial da Oi e da subsidiária Telemar.

Diz a empresa em comunicado que “tomou conhecimento, nesta data, “da sentença proferida a 2 de março de 2017 pelo Juízo de Comércio de Lisboa – Juiz 3 do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, por meio da qual foi reconhecida, em relação à Companhia e à Telemar Norte Leste – Em Recuperação Judicial, a decisão que deferiu o processamento do pedido de recuperação judicial formulado no Brasil (…) em 29 de junho de 2016”.

Isto é, a 2 de março, o Tribunal de Comércio de Lisboa, “com relação à Companhia e à Telemar Norte Leste S.A. – Em Recuperação Judicial (…) deferiu o processamento do pedido de recuperação judicial formulado no Brasil”.

Este reconhecimento do pedido de recuperação judicial que protege a Oi contra credores já tinha ocorrido nos tribunais do Brasil, onde decorre o referido processo de recuperação judicial.

A Oi foi a operadora comprada pela Portugal Telecom SGPS que entretanto por causa do investimento em papel comercial da Rioforte em plena falência do Grupo Espírito Santo, sofreu um revés, indo a participação da PT na Oi parar à holding de ativos problemáticos Pharol. A Oi ficou com a empresa PT Portugal que depois vendeu à Altice.

Desde junho de 2016 que a Oi está em processo de recuperação judicial.

 

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