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Rafał Trzaskowski: Impacto de Varsóvia pretende deixar a Polónia sem Lei e Justiça

Escolhido à última hora para tentar impedir a reeleição do presidente Andrzej Duda, aliado do governo nacionalista que domina o país, Rafal Trzaskowski conseguiu passar à segunda volta e procura apoios na minoritária esquerda polaca para chegar a chefe de Estado.
4 Julho 2020, 20h00

Se conseguir tornar-se presidente da Polónia na segunda volta, que irá realizar-se daqui a nove dias, a 12 de julho, Rafal Trzaskowski bem poderá agradecer à Covid-19. Foi o adiamento por razões sanitárias das eleições inicialmente marcadas para 10 de maio, a contragosto do incumbente em busca de reeleição Andrzej Duda, que levou à desistência da então candidata da oposição, Malgorzata Kidawa-Bionska, abrindo caminho para o que poderá ser o princípio do fim da hegemonia da direita nacionalista do Partido Lei e Justiça, ao qual pertence o primeiro-ministro Mateusz Morawiecki.

Vendo-se sem candidato, a Plataforma Cívica, partido de direita liberal fundado pelo ex-presidente do Conselho Europeu Donald Tusk, virou-se para o presidente da Câmara de Varsóvia, relativamente jovem (48 anos) e também recente no poder autárquico (foi eleito pelos residentes da capital polaca em 2018), mas com extenso currículo no Parlamento Europeu e no governo polaco.

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