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Raize celebrou novo acordo de investimento com o Banco Português de Gestão

A Raize anunciou que ultrapassa já os 54 milhões de euros investidos na economia, em mais de 2.500 operações de financiamento, e prepara o reforço de fundos para apoiar as empresas em 2022.
28 Outubro 2021, 21h11

A Raize anunciou que ultrapassa já os 54 milhões de euros investidos na economia, em mais de 2.500 operações de financiamento, e prepara o reforço de fundos para apoiar as empresas em 2022.

A plataforma de financiamento lançada em 2015, e cotada na Euronext Lisbon, apoiou mais de 15 mil empregos em Portugal. Para chegar a mais empresas e investidores, a fintech celebrou recentemente acordos de distribuição e de investimento com bancos nacionais para reforçar a sua capacidade de investimento em 2022.

Os acordos de distribuição e investimento celebrados nos últimos meses com bancos nacionais “vão permitir à Raize acompanhar as necessidades de financiamento das empresas portuguesas”, diz a fintech em comunicado.

“Só o acordo com o Banco Best vai dar à Raize acesso direto a uma base de mais de 84 mil investidores, que vão poder investir de forma muito prática através da Raize com boas rentabilidades e grande impacto.”, refere o líder da Raize.

A Raize celebrou ainda recentemente um novo acordo de investimento com o Banco Português de Gestão. Este é o 2º acordo de investimento da Fintech com o Banco e “surge na sequência dos bons resultados obtidos desde 2019”.

“Este novo acordo de investimento com o BPG é uma ótima notícia para as empresas e para os investidores. O Banco já investe através da Raize desde 2019 e após um processo de avaliação aprofundado dos resultados obtidos, decidiu reforçar o seu investimento na Raize”, refere a plataforma de financiamento colaborativo nacional.

A plataforma defende a importância do investimento em financiamento colaborativo. “Investir na Raize é investir de forma muito alinhada com os princípios ESG, e em particular com o fator de apoio à convergência social. Não existe mais nenhum investimento em Portugal que permita obter um retorno tão atrativo com tanto impacto positivo na vida de milhares de empresas e famílias. É uma das melhores formas de ganhar à inflação”, diz José Maria Rego, CEO da Fintech.

A Raize revela que já apoiou mais de 15 mil empregos em Portugal e 98% dos seus investidores têm retornos positivos. De acordo com dados de setembro de 2021, mais de 98% dos investidores da Raize estão com retornos positivos nos seus investimentos. “O valor é muito impressionante e reflete bem a natureza do investimento – seguro, estável e com boa rentabilidade. A consistência e diversificação são peças chave para conseguirmos oferecer este nível de rentabilidade aos investidores”, sublinha José Maria Rego.

Segundo José Maria Rego, CEO da Fintech, “a Raize já analisou mais de 25 mil empresas, o que representa cerca de 7% do universo total de empresas ativas em Portugal. Temos uma presença muito ativa no mercado e as empresas sabem que estamos disponíveis para responder e financiar com muita rapidez e agilidade.”

O CEO da Raize admite que nos primeiros meses de pandemia alguns investidores ficaram apreensivos e quiseram reduzir os seus investimentos. Mas refere que essa tendência já há muito que foi ultrapassada e que a empresa já recuperou o nível de investidores que tinha pré-Covid, segundo o comunicado. “Foi um período complicado porque havia muito desconhecimento sobre o verdadeiro impacto da pandemia. Foi preciso gerir dia-a-dia milhares de empresas e investidores num contexto nunca antes vivido. Foi um processo muito exigente, mas correu bem e chegamos ao dia de hoje completamente recuperados e a crescer de forma acelerada face ao período pré-pandemia.”

A Raize celebrou ainda um protocolo de investigação com a Universidade da Beira Interior (UBI) e com a Universidade de Coimbra (UC) com vista à realização de um estudo sobre ‘O papel do microcrédito na promoção da integração financeira e social’. O estudo tem como objetivo analisar o impacto do crowdfunding – na modalidade de crédito (também conhecido como crowdlending) – no tecido empresarial português e ajudar a compreender o papel e o potencial da Raize e de outras plataformas enquanto gateways de financiamento em Portugal. Este estudo será financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e liderado pelos professores Ana Paula Gama (UBI) e Mário Augusto (UC), que tiveram um artigo vencedor do Prémio European Microfinance Research Award 2020.

De janeiro a junho de 2021, as receitas da Raize aumentaram 111% face ao mesmo período de 2020. Este crescimento foi suportado pela evolução da atividade do financiamento, assim como pela disponibilização de novos serviços a clientes e pela gradual recuperação da economia portuguesa. Em termos de resultados, a Raize contabilizou, a junho 2021, um EBITDA e resultado líquido positivos.

 

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