O novo indicador estatístico apresentado esta terça-feira pelo Ministério da Educação coloca as escolas de ensino secundário públicas à frente das escolas privadas, que geralmente ocupam os lugares no topo da tabela.
Até aqui, os rankings do ensino secundário eram feitos pelos jornais tendo por base os resultados dos alunos nos exames nacionais. Agora, o Ministério da Educação quer tornar o indicador de medição do desempenho das escolas para o ensino secundário “mais realista e justo”, tendo em conta o nível sociocultural e todo o percurso individual dos alunos do 10º ao 12º ano.
Com esta análise será possível traçar um novo retrato para as escolas, tendo em conta que não só as médias dos exames contarão mas também o eventual histórico de retenções no 10º e 11º ano.
O novo indicador, nomeado pelo Governo como “percursos diretos de sucesso”, passou ontem a estar disponível no portal InfoEscolas, e vem colocar algumas escolas públicas, sistematicamente classificadas abaixo das privadas, em posições muito confortáveis no ranking.
Segundo o secretário de Estado da Educação, João Costa, as primeiras simulações feitas com base neste novo indicador mostram “escolas que habitualmente ficam colocadas em 300º lugar nos rankings a subirem ao top 5”. “No topo há uma mancha mais rica de públicas e privadas”, frisa.
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