Este material, composto por livro e vídeos com casos reais, procurava melhorar a sistematização conceptual e as práticas de marketing nas PME, visando aumentar a competitividade dos setores primário, secundário e terciário antes da chegada do euro.

Hoje, a situação evoluiu, em grande parte graças às exigências dos consumidores e à transparência promovida por mais uma revolução tecnológica em marcha, a “IA”. Adaptando o meu antigo título para “Rankings para que vos queremos”, partilho a minha visão crítica sobre a necessidade de descer das euforias dos rankings. Que geram ânimo e glória quando há subidas e camuflagem comunicacional quando há descidas. Primeiro, considero os rankings úteis e importante o debate que promovem sobre a evolução das Escolas de Negócios em objetivos, conteúdos, métodos e resultados práticos, tanto para os negócios quanto para o cluster de Executive Education. O foco deve ser, no entanto, a satisfação contínua dos alunos e a melhoria da competitividade organizacional.

Em segundo lugar, no caso português, é crucial que o cluster nacional nesta área esteja presente nos rankings. Através dos seus resultados, podemos promover orgulho e desafios nacionais “rankingizados”. Porém, isso deve ser acompanhado e indexado à melhoria da competitividade das organizações em geral e das empresas em particular.

Por fim, apesar dos impactos dos rankings nos “egos” académicos e profissionais, precisamos focar mais no presente e preparar, sustentavelmente, o futuro. Em tempos conturbados social, económica e politicamente, o famoso slogan “vá para fora cá dentro” deve ter novas nuances e pontos de reflexão na aprendizagem ao longo da vida. As novas gerações e a longevidade das outras gerações precisam dialogar e atuar concertadamente para termos um país mais inovador e bem posicionado nos rankings, através da “coopetição”. Este conceito já demonstrou bons resultados na rede Multibanco desde o século passado e agora, de forma mais móvel, com o MB Way olhando o futuro.

Em síntese, a relevância dos rankings está não apenas em medir, mas em fazer refletir e incentivar melhorias contínuas, individuais e organizacionais. Terminando de preferência sem o velho significado de “That’s All Folks”, da animação das produções Warner Bros ao jeito nacional em contexto internacional.