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Reabilitação urbana em Portugal inverteu em abril tendência de crescimento

Segundo o barómetro mensal da AICCOPN para este segmento de atividade, “o nível de atividade das empresas contraiu-se 3,8%, variação que reflete, em grande medida, os constrangimentos resultantes das atuais condições operacionais das empresas.
20 Maio 2020, 19h28

Em abril, de acordo com os dados recolhidos no inquérito mensal à atividade de reabilitação urbana, realizado pela AICCOPN – Associação dos Industriais da Construção Civil e das Obras Públicas aos empresários do setor que atuam neste segmento de mercado, “observam-se quebras nos principais indicadores que, apesar de não serem muito expressivas, atendendo às circunstâncias, não deixam de sinalizar uma inversão da tendência de crescimento que se vinha verificando”.

Segundo o barómetro mensal para este segmento de atividade, “o nível de atividade das empresas contraiu-se 3,8%, variação que reflete, em grande medida, os constrangimentos resultantes das atuais condições operacionais das empresas, ainda que a declaração de Estado de Emergência, que vigorou durante todo o mês de abril, não tenha determinado a suspensão das obras”.

“Quanto ao índice ‘Carteira de Encomendas’, o sentimento dos empresários quanto ao nível das obras em carteira reduziu-se, pelo segundo mês consecutivo, apurando-se uma variação de -1,6% em termos homólogos”, adianta o mesmo barómetro de reabilitação urbana da AICCOPN.

Segundo este documento, “relativamente à produção contratada, ou seja, o tempo assegurado de laboração a um ritmo normal de produção, em abril verifica-se uma recuperação face à forte quebra (-20%) apurada em março, mantendo-se, contudo, os dois últimos meses abaixo da média dos doze meses anteriores”.

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