[weglot_switcher]

Reabilitação urbana no Porto gera investimento de 232 milhões

Num total de 623 operações, a zona da Baixa portuense foi o principal destino de investimento, seguida do Centro Histórico e Foz Velha.
25 Novembro 2019, 11h57

As Áreas de Reabilitação Urbana (ARU) do Porto receberam 231,9 milhões de euros de investimento imobiliário no primeiro semestre, avançou hoje a Confidencial Imobiliário (CI).

Num total de 623 operações pelas nove áreas de ARU’s portuense, foi na Baixa que se verificou o principal destino de investimento, num total 110,9 milhões de euros de investimento, ou seja, 48% do volume transacionado no território.

O Centro Histórico foi a segunda localização contabilizando 30,7 milhões de euros, correspondentes a um peso de 13%, um volume próximo do registado nas ARUs da Foz Velha (26,2 milhões de euros), da Lapa (23,7 milhões de euros) e de Campanhã (22,8 milhões de euros), com quotas entre 11% e 10%.

Por sua vez, as zonas do Bonfim, Corujeira, Lordelo do Ouro e Massarelos verificaram quotas de 3% ou menos, com os volumes de investimento a variarem entre os 7,8 e 1,0 milhões de euros.

Em termos de operações, foi também na Baixa que se registou o maior volume com um total de 246 negócios de investimento no período em, correspondendo a 39% do total. Seguiram-se a Lapa e o Centro Histórico, com pesos de 15% (cerca de 90 operações cada) e Campanhã, com uma quota de 14% e 86 operações. Foz Velha e Bonfim registaram, respetivamente, 41 e 34 operações de aquisição de imóveis, correspondentes a quotas de 7% e 5%.

No que diz respeito às ARUs das zonas de Corujeira, Lordelo do Ouro e Massarelos o número de operações variou entre os 8 e 15, com quotas de 1% e 2%. A CI indica no comunicado que no total do território, “o ticket médio de investimento por operação no semestre foi de 372,3 mil euros”.

Contudo, na zona da Baixa, o ticket médio foi de 450,9 mil euros, por Massarelos, em 521,1 mil euros, e pela Foz Velha, onde em média se investiram 649,2 mil euros por transação. No Centro Histórico, o ticket médio fixou-se em 337,3 mil euros, 9% abaixo da média do mercado e 25% menos do que na Baixa. Nas restantes zonas de ARU os tickets médios de investimento variaram entre os 265,1 mil (Campanhã) e os 106,8 mil euros (Corujeira).

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.