A Semapa comunicou ao mercado que a Cimo – Gestão de Participações SGPS a informou, no passado dia 3 de Janeiro, que, no dia 27 de Dezembro de 2018, tinha realizado uma fusão por incorporação da Longapar SGPS.
Mediante esta operação a Longapar foi incorporada na Cimo, tendo esta sido notificada da realização do respectivo registo comercial no passado dia 2 de janeiro.
Neste contexto, “sendo a Longapar titular de 22.225.400 acções da Semapa representativas de 27,348% do respectivo capital social e inerentes direitos de voto e a Cimo titular de 16.734.031 ações da Semapa representativas de 20,591% do respectivo capital social e inerentes direitos de voto”, em resultado da fusão por incorporação a Cimo passou a deter um total de 38.959.431 acções da Semapa representativas de 47,94% do respectivo capital social e inerentes direitos de voto.
A Cimo, é detida pela Cimigest que por sua vez é detida em 96,62% pela Sodim (holding de Maude Queiroz Pereira e das herdeiras de Pedro Queiroz Pereira), e a Longapar é detida em 84,72% pela Cimigest. Na prática esta operação trata-se de um rearranjo interno.
A Sodim detém 18,921% diretamente na Semapa, mas somando as participações indiretas (detidas sobretudo através da Cimo) controla 71,999% da empresa que por sua vez é dona da Navigator e da Secil.
A Cimo está “estreitamente relacionada” com José Miguel Pereira Gens Paredes e Ricardo Miguel dos Santos Pacheco Pires, ambos administradores da Cimo e da Semapa, diz a empresa.
A Semapa e a Navigator têm vindo a comprar ações próprias ao longo do último mês e meio. As ações da Navigator subiram hoje 4,63% para 3,750 euros e sua holding Semapa valorizou 5,02% para 13,4 euros.
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