Receitas da Corticeira Amorim descem no primeiro semestre para 473 milhões mas lucros sobem

A Corticeira Amorim fechou o primeiro semestre do ano a registar um resultados líquido de 36,8 milhões de euros, a subirem 0,8% face ao período homólogo.

Este lucro inclui resultados não recorrentes e imparidades relativos à transferência de estabelecimento industrial de Silves para Vendas Nova.

Os lucros sobem no contexto de uma diminuição de 5,5% face ao período homólogo nas vendas consolidadas, ficando nos 473 milhões de euros. Já o resultado líquido apresentou um ligeiro crescimento, de 0,8% para 36,8 milhões de euros.

O EBITDA ficou nos 86,9 milhões de euros, o que representa uma queda de 8% face ao período homólogo. Este resultado foi penalizado pelos aumentos de preço de consumo e pela qualidade da matéria-prima.

A unidade de negócios Amorim Cork apresentou um ligeiro crescimento nas suas vendas, atingindo os 393,3 milhões de euros.

A empresa portuguesa viu a sua dívida remunerada líquida descer face ao semestre anterior, fixando-se agora nos 153,1 milhões de euros. A redução é de 43 milhões.

Trimestralmente, as vendas da empresa desceram 8,4%, para 243,7 milhões de euros e o seu resultado líquido recuou 0,2%, para 20,41 milhões de euros.

António Rios de Amorim, CEO da Corticeira Amorim, afirma que “a atividade da empresa em 2025 continuou a ser condicionada por um contexto de mercado desafiante, marcado por elevada incerteza, decorrente de tensões geopolíticas e de profundas alterações ao nível do comércio internacional”.

“Apesar do impacto deste contexto na nossa atividade, sobretudo decorrente de uma política de compras mais cautelosa por parte dos nossos clientes, continuamos a robustecer a nossa oferta, evidenciando as mais-valias técnicas e de sustentabilidade dos nossos produtos. Os nossos esforços estiveram também focados na redução do nível de endividamento e proteção da rentabilidade, através de iniciativas de melhoria da estrutura de custos e ganhos de eficiência operacional”, refere.