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Receitas da ERA Portugal subiram 22%, para 102 milhões de euros em 2024

O valor dos negócios transacionados pela mediadora imobiliária ficou próximo dos dois mil milhões de euros, com os portugueses a terem um peso de 78,4% entre os compradores. “Com a barreira simbólica dos 100 milhões ultrapassada, o objetivo é duplicar este registo nos próximos cinco anos”, afirma o CEO, Rui Torgal.
16 Janeiro 2025, 09h01

As receitas da ERA Portugal atingiram os 102 milhões de euros em 2024, o que representou um aumento de 22% em relação ao ano anterior, informou a mediadora imobiliária em comunicado esta quinta-feira.

Para este resultado contribuiu o segundo semestre no qual se registou um aumento de 33% face ao período homólogo de 2023, com o quarto trimestre a observa uma subida de 49% e o mês de dezembro a ser o melhor de sempre ao verificar uma faturação superior a 11 milhões de euros.

Rui Torgal, CEO da ERA Portugal, refere que “o forte investimento em expansão e tecnologia potenciaram estes resultados. Com a barreira simbólica dos 100 milhões ultrapassada, o objetivo é duplicar este registo nos próximos cinco anos, como havíamos projetado aquando da mudança do modelo de negócio em 2023”.

O valor dos negócios transacionados pela mediadora imobiliária ficou próximo dos dois mil milhões de euros, sendo que o número de transações efetuadas ao longo do ano registou um aumento 12% face a 2023. O ticket médio de vendas de habitação verificou uma ligeira subida de 2%, fixando-se nos 200.566 euros.

Os portugueses foram a nacionalidade que mais casas comprou através da mediadora imobiliária, tendo um peso de 78,4%. Em relação aos clientes internacionais, o top-3 é composto por Brasil (2,2%) Reino Unido (0,8%) e França (0,6%), com nota também para Angola, Estados Unidos, Alemanha, Países Baixos, Ucrânia, Espanha e Rússia.

“As medidas lançadas pelo atual Executivo de incentivo à compra de casa por parte das gerações mais jovens veio trazer uma dinâmica muito importante ao mercado, sobretudo no segundo semestre, sustentada também por um contexto macroeconómico mais favorável devido, principalmente, à redução das taxas de juro”, afirma Rui Torgal.

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