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Receitas do turismo sobem para 287,7 milhões, mas dormidas descem em fevereiro

As dormidas de residentes registaram uma descida de 0,8% (+11,0% em janeiro), atingindo os 1,4 milhões, e as dos não residentes diminuíram 3,3% (+3,9% em janeiro), totalizando 2,8 milhões.
31 Março 2025, 11h20

As receitas do turismo atingiram os 287,7 milhões de euros em fevereiro, o que significou uma subida homóloga de 4% e de 13,9% em relação a janeiro. Em relação aos proveitos nos aposentos foi de 208,8 milhões de euros, um aumento homólogo de 3,4% e de 14,3% face ao mês anterior, segundo os dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta segunda-feira.

A Grande Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (34,5% dos proveitos totais e 36,0% dos proveitos de aposento), seguida da Região Autónoma da Madeira (17,1% e 16,7%, respetivamente) e do Norte (16,4% e 16,5%, pela mesma ordem).

Os aumentos de proveitos mais expressivos ocorreram na Região Autónoma da Madeira (+16,7% nos proveitos totais e +20,7% nos de aposento) e na Península de Setúbal (+12,2% e +15,4%, pela mesma ordem). Os maiores decréscimos registaram-se no Oeste e Vale do Tejo (-3,1% e -0,7%, respetivamente) e no Alentejo (-2,4% em ambos).

Em sentido inverso, as dormidas de residentes registaram uma descida de 0,8% (+11,0% em janeiro), atingindo os 1,4 milhões, e as dos não residentes diminuíram 3,3% (+3,9% em janeiro), totalizando 2,8 milhões.

Os dez principais mercados emissores, em fevereiro, representaram 72,1% do total de dormidas de não residentes, com o mercado britânico a manter a liderança (16,4% do total das dormidas de não residentes em fevereiro), apesar do decréscimo de 7,5% face ao mês homólogo.

As dormidas do mercado alemão, o segundo principal mercado emissor em fevereiro (11,2% do total), diminuíram 5,1%, seguindo-se o mercado espanhol (quota de 8,3%), com um decréscimo de 8,4%, com o mercado polaco a ser o único a registar um crescimento (+23,2%). Nas descidas, destacou-se a variação registada do mercado brasileiro (-18,9%).

O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 39,6 euros (+4,5%) e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 87,9 euros (+4,9%).

Em fevereiro, as regiões registaram evoluções distintas nas dormidas, com os maiores aumentos a serem registados na Península de Setúbal (+7,8%) e na Região Autónoma dos Açores (+5,1%). O Oeste e Vale do Tejo registou o maior decréscimo (-7,1%), seguindo-se a Grande Lisboa (-5,6%) e o Algarve (-5,1%).

As dormidas de residentes registaram aumentos mais expressivos na Região Autónoma da Madeira (+13,6%). Os maiores decréscimos ocorreram no Oeste e Vale do Tejo (-10,4%) e no Algarve (-8,1%).

As dormidas de não residentes registaram os maiores crescimentos na Península de Setúbal (+16,7%) e na Região Autónoma dos Açores (+15,3%). As maiores descidas foram registadas na Grande Lisboa (-7,2%) e no Centro (-6,5%).

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