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Receitas dos serviços de telecomunicações sobem 9% no primeiro semestre. MEO lidera

Entre janeiro e junho, as receitas de serviços em pacote foram de 1.004 milhões de euros, de acordo com a Anacom. É o maior crescimento anual registado desde 2016.
24 Agosto 2023, 12h17

As receitas dos serviços de telecomunicações em pacote aumentaram 8,8% no primeiro semestre deste ano, em comparação com os primeiros seis meses de 2022, para 1.004 milhões de euros, o que corresponde a mais de metade (51,8%) do total das receitas retalhistas. É o maior crescimento anual registado desde 2016.

A receita média mensal por subscritor de pacote foi de 36,61 euros (sem IVA) e perfez igualmente o maior crescimento anual em sete anos (+5,3%), enquanto a receita média mensal foi de 45,08 euros para as ofertas 4/5P – TV, internet, voz fixa e móvel (+4,4%) – e de 28,67 euros no caso das ofertas 3P – televisão, internet e telefone (+4%).

A MEO destacou-se como a operadora com a maior quota de subscritores de serviços em pacote (41,3%) e a quota de receitas de serviços em pacote mais alta (41,2%) entre janeiro e junho deste ano, revelou esta quinta-feira a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom).

No caso dos assinantes dos pacotes, o segundo lugar nas telecom foi a NOS (35,4%), seguindo-se a Vodafone (20,5%) e a Nowo (2,8%). Em relação ao primeiro semestre do ano passado, a MEO e a Vodafone aumentaram a sua quota de subscritores (+0,3 pontos percentuais) e a NOS e da Nowo reduziram na mesma percentagem, embora, em termos líquidos, a Nowo tenha sido a única destas empresas a ver cair o número de subscritores de pacotes.

Observando a quota de receitas de serviços em pacote, depois da MEO surgiu novamente a NOS (40,4%), a Vodafone (16,6%) e a Nowo (1,6%). Segundo a Anacom, no final do primeiro semestre de 2023, o número de subscritores de pacotes de serviços foi de 4,6 milhões (+2,9% em cadeia) devido às ofertas quadruple ou quintuple play (+7,2%).

“As ofertas isoladas, single play ou 1P, que se caracterizam por não serem comercializadas em pacote, representaram 69% dos acessos móveis e 15,2% dos acessos fixos. Estima-se que, em julho de 2022, as ofertas isoladas residenciais ascenderiam apenas a 1% do total dos subscritores residenciais de banda larga fixa, 3% do total de subscritores residenciais de TV por subscrição e a 5% do total dos subscritores residenciais de serviço telefónico em local fixo”, informou o regulador.

A instituição liderada por  João Cadete de Matos avança ainda, no relatório semestral, que as ofertas 4/5P foram as mais subscritas (2,5 milhões de subscritores ou 54,8% do total), logo antes das ofertas 3P (1,7 milhões ou 36,4%). Por outro lado, as 3P tiveram a maior queda anual desde 2015.

Notícia atualizada às 12h36

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