A rede nacional de test beds conta com um valor na ordem de 150 milhões de euros e o objetivo passa por ver os 30 consórcios de inovação existentes desenvolverem, até final do terceiro trimestre de 2025, um total de 2.415 produtos-piloto, de forma a ajudar PME e startups de todo o país na avaliação e fortalecimento das suas criações.
De acordo com comunicado do Governo, a dotação financeira concedida no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) visa criar condições para que a rede nacional de test beds ofereça a possibilidade de aquelas testar produtos e serviços, tanto em espaço físico, como em espaço virtual. A iniciativa está a ser coordenada pela Estrutura de Missão Portugal Digital e conta com o apoio do Agência para a Competitividade e Inovação (IAPMEI), Agência Nacional de Inovação (ANI), Compete, Direção-Geral das Atividades Económicas (DGAE) e Startup Portugal.
De acordo com o Secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa, Mário Campolargo, “o apoio que as equipas experientes das test beds, isto é, dos consórcios de inovação, concedem em matéria de capacidade tecnológica, equipamento e partilha de conhecimento vai permitir que as organizações mais pequenas ou em crescimento sejam munidas com novas capacidades e ferramentas para se adaptarem e inovarem num mercado cada vez mais competitivo e digital”.
As test beds consistem em plataformas de trabalho que permitem testar, de forma rigorosa, transparente e replicável, teorias científicas e ferramentas tecnológicas das mais variadas áreas, desde sectores com o mecânico, automobilístico, aeroespacial, entre outros.
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