O CEO da retalhista de videojogos que ficou conhecida este ano graças à corrida às ações em Wall Street, deverá apresentar a sua demissão no final de julho.
De acordo com a informação avançada pela “Reuters”, esta segunda-feira, com a saída de George Sherman, o principal acionista e chairman Ryan Cohen ficará, para já, com o controlo da empresa numa altura em que a GameStop reforça a sua aposta no comércio eletrónico e avança com o plano de reestruturação.
Entre os principais índices bolsistas em Nova Iorque, a retalhista perde 1,15% no pre-market para 154.69 dólares.
A informação de que a liderança da GameStop iria ser alvo de reestruturação foi avançada no mês passado com a divulgação do relatório anual de março onde era referindo que tinha sido contratada uma empresa externa para ajudar com os planos de sucessão. O ex-CFO da GameStop, Jim Bell, e o ex-diretor de clientes, Frank Hamlin, estão entre os executivos seniores que abandonaram a empresa nas últimas semanas.
De acordo com o comunicado citado pela agência noticiosa, a retalhista de videojogos informou que Sherman recusou a possibilidade de indemnização pela saída antecipada, e concordou em não receber os prémios previstos pelo seu desempenho em 2020, altura em que a empresa ficou conhecida por ter potenciado uma corrida às ações em Wall Street.
Na mesma nota, Ryan Cohen frisa que Sherman “deu muitos passos decisivos para estabilizar o negócio durante tempos difíceis”, acrescentando que “a empresa está muito mais forte hoje do que quando entrou”.
A GameStop está a atravessar um processo de transformação e entrada no e-commerce de forma a poder competir com as maiores retalhistas como a Walmarte, bem como gigantes tecnológicas como a Microsoft ou a Sony.
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