Dos 401 trabalhadores da refinaria de Matosinhos, 60 vão continuar a trabalhar no parque logístico que existe em Leça da Palmeira. Para os restantes 341 trabalhadores, a empresa está a avaliar diferentes soluções.
“Já realizámos a caracterização do universo dos colaboradores no âmbito de um estudo exaustivo que esta em curso de forma a encontrar as melhores soluções para os 401 colaboradores afetos à refinaria de Matosinhos. Desde logo, apontando cerca de 60 colaboradores à atividade logística que continuará no site”, disse hoje o administrador da Galp, José Carlos Silva, no Parlamento.
“Para os restantes [341 trabalhadores], a mobilidade interna, a requalificação de competências, ou os quadros de reforma ou pré-reforma, estão entre os cenários preferenciais em avaliação”, avançou o responsável em audição esta terça-feira na comissão parlamentar de ambiente e energia.
Em termos de trabalhadores indiretos afetados pelo encerramento da refinaria, o responsável apontou que existem entre “400 a 420 pessoas” que prestam serviços externos.
Após o encerramento da refinaria, José Carlos Silva apontou que vai ter início o processo de “descontaminação de solos”, o que vai “exigir a participação de um numero elevado de trabalhadores quiçá mais do que estamos a referir neste momento”. Este vai ser um “período suficientemente longo” que vai permitir à “própria economia se ajustar”, afirmou.
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