A queda do governo italiano liderado por Giuseppe Conte na terça-feira levou o Chega a “expressar o seu voto de regozijo e de apoio incondicional a Matteo Salvini e à Liga Itália pela vitória política que protagonizou”.
“Estamos certos de que se abriu assim o caminho a um Governo maioritário presidido por Salvini, e deste modo uma nova esperança para a Itália e para os italianos, e um novo e melhor ciclo para a União Europeia”, lê-se na posição do partido liderado por André Ventura, que se afirma “solidário e em absoluta linha de convergência” com o até agora vice-primeiro-ministro e ministro do Interior de Itália.
Segundo o Chega, a vitória da Liga em eleições antecipadas (ainda dependentes do fracasso de outras soluções, como um entendimento entre o Movimento 5 Estrelas e o Partido Democrático ou a formação de um governo de perfil tecnocrático) significará “um ciclo com mais segurança, mais controlo de migrações ilegais e do tráfico humano que põe em risco as culturas tradicionais europeias, mas também com mais e melhor soberania para os Estados-Membros que se pretendem solidários e igualitários entre si”.
A sondagem mais recente, com entrevistas realizadas a 12 de agosto, dá conta de uma ligeira descida das intenções de voto na Liga, que apresentava 32%, contra 24% dos antigos parceiros de coligação do Movimento 5 Estrelas e 23% do Partido Democrático. Ainda assim, Salvini teria possibilidades de governar em coligação de partidos de direita com os Irmãos de Itália, de Giorgia Meloni, e com a Força Itália, do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, que ao contrário dos outros dois está integrada na família política europeísta do Partido Popular Europeu.
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